Quanto custa colocar um satélite em órbita

Esses dias tive uma curiosidade em ter uma ideia de quanto custa lançar uma satelite ao espaço, se produção de um satelite gira em torno de U$250 milhoes quanto custa lançar ao espaço ? Se puder lançar algo do tipo ficarei grato.”

Muito interessante mesmo este questionamento é o seguinte, o custo de produção de um satélite para telecomunicações está hoje estimado em torno de 250 a 300 milhões de dólares, isto para colocar ele em ponto de ser enviado ao espaço.

Além deste custo, também há o custo de manutenção deste deste satélite no espaço, que será de alguns milhões de dólares ao longo do tempo de vida útil deste satélite em órbita.

No entanto, além de ter que pagar cerca de R$ 1 bilhão pela construção do satélite, as administradoras de satélite também precisam pagar uma boa grana para que empresas que tem tecnologia para enviar cargas para o espaço coloquem os seus satélites na altitude correta, que é de cerca de 36 mil quilometros acima do nível do mar.

Acredite, é muito complexo e dispendioso colocar um equipamento pesando várias toneladas nesta altitude, e é por isto que geralmente são enviados dois ou mais satélite num mesmo voo de lançamento.

É por este motivo também que a SpaceX vem tentando recuperar a primeira fase do lançamento dos seus foguetes, pois isto tornará os lançamentos subsequentes bem mais baratos.

Lembrando que estamos falando em valores aqui para colocar os satélite em órbitas como a do Cinturão de Clark, e não pura e simplesmente no espaço, que pode ser alcançado em altitudes muito mais baixas, 100 Km de altitude já é considerado espaço e para colocar uma carga nesta altitude acima do nível do mar o custo é de aproximadamente 1 milhão de dólares.

Mas vamos falar do valor para se colocar um satélite em órbita no Cinturão de Clark o custo estimado atualmente é de 50 milhões de dólare por lançamento.

Ou seja, cerca de 20% do valor pago para se produzir um satélite de telecomunicações comercial é gasto para colocar este satélite em órbita.

Créditos :gps.pezquiza

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